segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Brasil: um país rico por natureza


O Patrimônio Cultural pode ser definido como um bem material e imaterial. No caso, o imaterial é aquele em que as representações, expressões, conhecimentos, instrumentos, artefatos e lugares são reconhecidos pelas comunidades, como sendo parte integrante de um patrimônio cultural. Nesse sentido, o patrimônio imaterial é passado de geração em geração, e com o passar do tempo sofre alterações, havendo a identidade e, conseqüentemente, o resgate da memória.
Podemos mencionar o carnaval, por exemplo, com suas marchinhas, fantasias e, claro, confete e serpentina são quesitos que não podem faltar nos bailinhos do bairro. Atualmente, o carnaval teve suas modificações, no nordeste, são as festas de axé; no Rio de Janeiro, são as escolas de samba. Mas há o resgate pelo carnaval antigo, como em Recife, por exemplo, com o inusitado “Galo da Madrugada”, ou o “Pacotão” em Brasília, ou o “Rasgadinho” em Aracaju.
Nesse sentido, ocorre a valorização e o reconhecimento das tradições orais e imateriais da cultura popular. O que é de suma importância, possibilitando o resgate para as futuras gerações.
O folclore e a cultura popular são os saberes de um povo e podem tornar-se patrimônios imateriais. Por exemplo, festas religiosas (procissão Nosso Senhor dos Passos, em São Cristóvão/SE), comidas típicas (como o acarajé da Bahia e o pão de queijo de Minas Gerais), danças tradicionais e, até mesmo um tipo de artesanato. Tudo isso, é a valorização de uma tradição cultural.
O Brasil é um país rico em tradições, e em Sergipe, não é diferente. Cidades como Laranjeiras, São Cristóvão, Estância, etc. são riquíssimas. Reisado, Chegança, Lambe-Sujo, Caboclinhos, Barco de Fogo, etc. fazem parte da cultura imaterial (se é que podemos chamar assim) de Sergipe.

Silvia Maia de Oliveira - Estudante do Curso de Licenciatura em História da UFS (Patrimônio Cultural - 2011.2)

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