segunda-feira, 28 de setembro de 2009

OS BENS CULTURAIS

Daniel Arruda de Oliveira - I Unidade Patrimônio Cultural 2009.2
Aluno do Curso de Licenciatura em História do DHI - UFS

Para um conceito básico, o bem cultural é um conjunto de manifestações culturais de uma restrita comunidade ou um povoado. Caracterizado por reivindicações, por parte dos mesmos, visando à preservação de artefatos, monumentos, comidas, crenças populares, entre outros.
Em todo o mundo existem estas manifestações. Muitas delas podem e devem ser preservadas. E também há aquelas que são esquecidas e deixadas à toa por falta de consciência dos próprios habitantes que se encontram ao redor deste bem e não enxergam tal riqueza do local onde residem. Esses indivíduos que ignoram a presença de um bem cultural estão de forma indireta, e, muitas das vezes, de forma direta se apagando da visão do mundo globalizado, ou seja, não terão uma memória para que no futuro sejam lembrados por suas gerações. Para que haja a preservação de um bem cultural é preciso que se tenha também uma participação ativa e direta dos indivíduos da comunidade na qual se situa este bem. Ao haver esta interação, pode-se considerar um passo dado para que exista uma valorização monetária e/ou humanitária para caracterizar esta comunidade. Isso só será válido com a vistoria, primeiramente do povo, que chamará a atenção dos seus governantes, que por sua vez encaminhará uma solicitação à UNESCO que irá fazer uma verificação e decidirá se pode ser um Patrimônio Cultural ou não. A UNESCO é o órgão mundial responsável pela aprovação e catalogação de um patrimônio cultural. No Brasil existe o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico-Artístico Nacional) que cataloga os bens culturais e promove os tombamentos nas comunidades. Além disso, os bens culturais possuem várias categorias das quais destacamos os bens pertencentes à natureza, o do saber e saber-fazer e os artefatos que são chamados de Patrimônio Imaterial.
Enfim, existem várias formas de preservar, separar e salvaguardar os bens culturais. E para que isso ocorra é preciso consciência não só por parte do povo e também não só esperar do governo, mas é preciso união de ambas as partes. Esse é o único meio viável para que nós possamos ter uma memória para ser relembrada e uma identidade para sermos reconhecidos em qualquer lugar do mundo contemporâneo.

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