segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Consciência e Tombamento


Nos dias atuais, onde tudo é efêmero, fugaz, onde nada é produzido para durar mais que alguns instantes: o mundo virtual da internet, as imagens televisivas e o apelo constante ao “novo”, “moderno”, é extremamente complexo falar em memória, identidade, tradição, cultura. Entretanto, é um desafio a ser encarado com dedicação e paixão pelo historiador.
O Patrimônio Cultural, enquanto constituído de bens culturais de um povo, de uma nação, agrega valores de ordem sentimental, histórica ou simbólica, é tombado com intuito de preservação de nossa herança cultural, o que garante a nossa identidade. Essa identidade é o que nos diferencia de outros povos, de outras nações.
Uma das condições para preservação do Patrimônio Cultural é a apropriação e o consumo dos bens culturais a serem preservados, ou seja, de nada adianta se preservar bens que o povo, a sociedade não tenha acesso, é esse acesso enquanto consumo que garante a representatividade identitária dessa sociedade.
Um outro fator, não menos importante, para a preservação do Patrimônio Cultural, é a garantia de que futuras gerações terão acesso aos bens culturais, ou seja, a garantia da transmissão de nossa herança cultural. Contudo, deve-se haver um processo contínuo de conscientização da população quanto à importância de salvaguardar os bens culturais. Sem essa conscientização todo esforço será inócuo, ineficaz.

José Luciano Silva Filho 
Estudante do Curso de Licenciatura em História da UFS
(Patrimônio Cultural)

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